As informações acima transcritas são provenientes da Organização Mundial de Saúde (OMS)
Por serem mais pequenos não significa que não percebam que algo de "estranho" está a acontecer "lá fora" . Muitas crianças já sabem o que está a acontecer porque nas escolas o assunto é abordado, e mesmo que não fosse, face ás notícias e conversas dos adultos acabam por perceber que algo não está bem. Para tal, e para evitar que estas crianças comecem a imaginar e a criar cenários, muitas vezes exagerados e despropositados sobre o que está a acontecer, fale com elas!
Se não houver esta abertura em falar do que está a acontecer muitas crianças vão demonstrar comportamentos de medo, ansiedade, tristeza e irritabilidade. Vão estar mais dependentes dos adultos, pedindo mais colo, mais atenção, e em alguns casos vão isolar-se e fazer xixi na cama.
Para evitar estes comportamentos, converse com a criança, fale sobre o vírus, o que é, como é transmitido e como pode ser evitado, sempre com uma linguagem adequada à criança, para que ela possa entender o que diz. Fale, principalmente das medidas preventivas, como a de ficar em casa, para que ela possa perceber o porquê desta mudança "brusca" na sua rotina e o motivo de não estar a ir à escola.
Tente tranquilizá-la ao máximo, referindo que será uma fase, e que se todos tiverem os cuidados necessários, que em breve vai voltar à escola e ás suas rotinas semanais. Se a criança perguntar se vão morrer, tente novamente tranquilizá-la, explicando que muitas pessoas que tiverem o vírus já estão em casa e recuperaram, e que por isso, com os devidos cuidados, da família e profissionais de saúde, ela e a sua família não serão exeção caso isso venha a acontecer.
Outra medida que deve adotar é manter as rotinas diárias da criança, ou seja, incluir momentos de aprendizagem/escolares, tempo para brincar e relaxar e manter o mesmo horário de levantar e deitar.
